fotos: Alexandre Lourenção
Lançamento
Livro de fotos retrata as memórias de D. Rosa
Livro de fotos retrata as memórias de D. Rosa
Lídia Basoli
Ao ver as caixas de fotos surgiu uma ideia: “tia, porque a senhora não faz um livro?”. A proposta veio do sobrinho de D. Rosa de Toledo César, 93 anos. A senhora já viajou muito e agora retrata o que conheceu em um álbum “Nas minhas andanças...eu vi”.
“Eu nunca pensei que fosse fazer um livro na vida. Imagine só? Com a minha idade? E agora está aí, fotos que eu tirei há tempos e recentemente. É uma benção”, ressalta a senhorinha.
D. Rosa já participou de mais de 47 exposições fotográficas, mas não gosta muito de cinema. “Sempre fui mais ligada na fotografia estática”, explica.
A história de como D. Rosa começou a fotografar é no mínimo curiosa. Conta que sempre gostou de fazer pose, sair em fotos. Até o dia em que pediu para uma amiga tirar uma foto dela na praia e apareceu apenas o pé na hora de revelar a imagem.
“Imagine como eu fique? (risos) Então a partir desse dia resolvi que eu mesma ia começar a tirar fotos, mas não das pessoas e sim das paisagens”, lembra.
E foi assim que D. Rosa viajou o mundo tirando fotos de paisagens e lugares inesquecíveis como o Egito, Argentina, Chile e Foz do Iguaçu.
E o marido? Ia junto? “Eu sempre fui solteira, mas namorei bastante. Então nunca devi satisfação a ninguém e sempre que podia, me mandava para algum lugar do Brasil ou do mundo. Por isso são os lugares que eu vi e que estão na minha memória”.
D. Rosa tem uma fé inabalável na vida e em Deus e isso transparece em suas falas e em seu olhar. “Eu sou muito agradecida por tudo que vivi e que vi na vida. Hoje eu não consigo mais ver as estrelas, mas ainda enxergo a Lua, sozinha no céu. Não posso me lamentar porque esse é o nosso caminho. Posso não ver mais as estrelas, mas me lembro muito bem delas e vivo da minha memória”, ensina.
Otimista, alegre e exemplo de vida, de superação, D. Rosa busca o melhor ângulo e salienta os detalhes com sensibilidade e olhar diferenciado.
No livro, cada foto vem acompanhada e enriquecida com comentários rápidos ou com curta e singela poesia da própria autora (sim, ela também é poetisa) ou do Pe. Héber Salvador de Lima.
O livro estava pronto em formato de “boneco” há aproximadamente 5 anos, mas D. Rosa procurava apoio para a edição e publicação. Um dia, em evento da APEM - Associação dos Poetas e escritores de Marília, D. Rosa conversou com o Sr. Luiz Ortolani Lacerda que se propôs a formatar e apresentar o projeto junto ao Ministério da Cultura.
Após aprovação, veio então a fase da busca de patrocínio e com o apoio da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, D. Rosa conseguiu concluir o livro.
Mas os anjos, como diz D. Rosa, aparecem por todos os lados e ela ressalta que sem a ajuda de Minervino Ferreira da Silva e sua esposa Maria Helena, seus cuidadores, o livro não teria saído.
D. Rosa mora com a irmã de 97 anos, D. Ida e os cuidados de Ferreira e Helena são intensos. “Eu costumo dizer que esses meus filhos são muito humildes. Muito. Porque são anjos, mas teimam em guardar a todo momento suas asas”, diz emocionada a fotógrafa mais cheia de vida de todos os tempos.
Informações: Lançamento do livro “Nas minhas andanças...eu vi”. Sábado, dia 6 às 19h30 no Alves Hotel. Rua 24 de dezembro, 1236. Participem!
Ao ver as caixas de fotos surgiu uma ideia: “tia, porque a senhora não faz um livro?”. A proposta veio do sobrinho de D. Rosa de Toledo César, 93 anos. A senhora já viajou muito e agora retrata o que conheceu em um álbum “Nas minhas andanças...eu vi”.
“Eu nunca pensei que fosse fazer um livro na vida. Imagine só? Com a minha idade? E agora está aí, fotos que eu tirei há tempos e recentemente. É uma benção”, ressalta a senhorinha.
D. Rosa já participou de mais de 47 exposições fotográficas, mas não gosta muito de cinema. “Sempre fui mais ligada na fotografia estática”, explica.
A história de como D. Rosa começou a fotografar é no mínimo curiosa. Conta que sempre gostou de fazer pose, sair em fotos. Até o dia em que pediu para uma amiga tirar uma foto dela na praia e apareceu apenas o pé na hora de revelar a imagem.
“Imagine como eu fique? (risos) Então a partir desse dia resolvi que eu mesma ia começar a tirar fotos, mas não das pessoas e sim das paisagens”, lembra.
E foi assim que D. Rosa viajou o mundo tirando fotos de paisagens e lugares inesquecíveis como o Egito, Argentina, Chile e Foz do Iguaçu.
E o marido? Ia junto? “Eu sempre fui solteira, mas namorei bastante. Então nunca devi satisfação a ninguém e sempre que podia, me mandava para algum lugar do Brasil ou do mundo. Por isso são os lugares que eu vi e que estão na minha memória”.
D. Rosa tem uma fé inabalável na vida e em Deus e isso transparece em suas falas e em seu olhar. “Eu sou muito agradecida por tudo que vivi e que vi na vida. Hoje eu não consigo mais ver as estrelas, mas ainda enxergo a Lua, sozinha no céu. Não posso me lamentar porque esse é o nosso caminho. Posso não ver mais as estrelas, mas me lembro muito bem delas e vivo da minha memória”, ensina.
Otimista, alegre e exemplo de vida, de superação, D. Rosa busca o melhor ângulo e salienta os detalhes com sensibilidade e olhar diferenciado.
No livro, cada foto vem acompanhada e enriquecida com comentários rápidos ou com curta e singela poesia da própria autora (sim, ela também é poetisa) ou do Pe. Héber Salvador de Lima.
O livro estava pronto em formato de “boneco” há aproximadamente 5 anos, mas D. Rosa procurava apoio para a edição e publicação. Um dia, em evento da APEM - Associação dos Poetas e escritores de Marília, D. Rosa conversou com o Sr. Luiz Ortolani Lacerda que se propôs a formatar e apresentar o projeto junto ao Ministério da Cultura.
Após aprovação, veio então a fase da busca de patrocínio e com o apoio da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, D. Rosa conseguiu concluir o livro.
Mas os anjos, como diz D. Rosa, aparecem por todos os lados e ela ressalta que sem a ajuda de Minervino Ferreira da Silva e sua esposa Maria Helena, seus cuidadores, o livro não teria saído.
D. Rosa mora com a irmã de 97 anos, D. Ida e os cuidados de Ferreira e Helena são intensos. “Eu costumo dizer que esses meus filhos são muito humildes. Muito. Porque são anjos, mas teimam em guardar a todo momento suas asas”, diz emocionada a fotógrafa mais cheia de vida de todos os tempos.
Informações: Lançamento do livro “Nas minhas andanças...eu vi”. Sábado, dia 6 às 19h30 no Alves Hotel. Rua 24 de dezembro, 1236. Participem!
“Eu sou muito agradecida por tudo que vivi e que vi na vida. Hoje eu não consigo mais ver as estrelas, mas ainda enxergo a Lua, sozinha no céu. Não posso me lamentar porque esse é o nosso caminho. Posso não ver mais as estrelas, mas me lembro muito bem delas e vivo da minha memória”
ResponderExcluirQuanta vida neste depoimento, ela reflete no céu ao lado da Lua, suas estrelas interiores. Já pensou se alguém como seu sobrinho - que lhe sugeriu que produzisse um livro-, produzi-se um documentário. Quanta estória e historia ela pode produzir ! A juventude esta no olhar, acompanhada do sorriso, isto ela parece que esbanja.
Obrigado Ligia por texto.
ps. Quando encontrar D. Rosa diga-lhe, por favor, que ela tem mais um admirador.